A escolha de Petrópolis para a abertura das comemorações pelos 200 anos da Independência do Brasil foi atribuída a sua significativa participação na história do país e, também, como uma forma de homenagear a população petropolitana por sua resiliência após tantas tragédias, como a de fevereiro, a maior da sua história.

“Esta região respira o ar das montanhas e nos entrega uma parte expressiva da memória da formação do Brasil, uma nação que celebra e comemora o seu bicentenário, neste ano de 2022 – infelizmente, um ano que em seu início trouxe perplexidade e profunda tristeza a nossa querida Petrópolis. Refiro-me à tragédia, que resultou na morte de centenas de pessoas neste município no começo do ano, em 15 de fevereiro, em consequência da pior chuva registrada desde 1932. E aqui estamos, em Petrópolis e em sua maior universidade, a Universidade Católica de Petrópolis, que orgulha Petrópolis, o Rio de Janeiro e o Brasil”, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O presidente da Comissão Especial Curadora do Senado para o Bicentenário da Independência, senador Randolfe Rodrigues, também destacou a relevância da escolha pela Cidade Imperial.

“A escolha de Petrópolis tem um duplo significado: foi feita não apenas por ser uma cidade de importância histórica, pelos momentos que nos forjou como nação livre, como Pátria Livre naqueles primeiros anos do século XIX. Estamos aqui também para homenagear Petrópolis, após a tragédia que acometeu a cidade. A realização da abertura das celebrações aqui é também uma forma de homenagearmos o povo de Petrópolis pela resiliência, diante do momento que vem atravessando”, completou Randolfe.