16 de novembro de 2023
Na terça-feira (14.11), o curso de Relações Internacionais da UCP proporcionou mais uma oportunidade para falar sobre a situação e a realidade dos refugiados no mundo, que faz parte do projeto de extensão Imigrantes e Refugiados Talks. O encontrou cultural recebeu o presidente e integrantes da comunidade Ahmadia em Petrópolis que falaram sobre o Paquistão, sua localização geográfica, cultura e política; explicaram um pouco sobre a religião islâmica e também contaram sua experiência em terras brasileiras, relatando os principais desafios que essa comunidade enfrenta no nosso município.
“Trazer o pessoal da Ahmadia é importante, porque ajuda a entender outra cultura, outra religião, outra perspectiva. Ainda mais um grupo que sofre perseguição. Então é importante a gente saber lidar com a diversidade, ainda mais os alunos de Relações Internacionais que precisam conhecer diferentes culturas, diferentes religiões. E também ajuda a quebrar estereótipos. A não estigmatizar, sem conhecer. Foi muito importante, porque além de trazer uma visão do mundo deles, explicar a história do Paquistão, como o país surgiu, também traz a perspectiva de um mundo diferente, tentando de fato romper com esses estereótipos”, comenta a coordenadora do curso de RI, Profª. Luíza Bizzo.
A docente destaca, ainda, a importância dos alunos e da própria comunidade petropolitana conhecer melhor a comunidade Ahmadia e saber suas dificuldades dentro de uma cultura diferente.
“Esses diálogos interculturais ajudam a estreitar os laços entre os diversos povos. E também foi interessante, porque além de trazer a história e a cultura do Paquistão, explicar um pouco como é o Islã, romper com preconceitos, eles também trouxeram as dificuldades que eles encontraram quando vieram para o Brasil. Falaram dos projetos que são necessários e das dificuldades. Trouxeram pontos que a gente já pode começar a estreitar parcerias, como eles falaram sobre a dificuldade com a língua portuguesa, a questão também de diferenças culturais que no início são chocantes. Então tem um monte de pontos que a gente pode, de fato, colaborar e reforçar essa prática extensionista”, frisa Bizzo.