17 de setembro de 2021
É inegável a importância do Oceano Atlântico para o Brasil, uma vez que 95% do nosso comércio internacional se dá por essa via, além de ser uma área rica em recursos naturais e energéticos, como ficou ainda mais evidenciado com a descoberta do pré-sal. A questão norteou o debate promovido, na noite desta quinta-feira (16.09), pelo curso de Relações Internacionais da UCP. O evento on-line comemorou o Dia do Internacionalista, que é celebrado em 26 de setembro. A palestra A fronteira esquecida? soberania, integração e ameaças ambientais no Atlântico Sul foi transmitida ao vivo pela TV UCP, canal da Universidade no Youtube.
“A maior fronteira do Brasil é o Oceano Atlântico. Muitas vezes uma fronteira que não se dá muita atenção. Então nessa fala, vou partir do pressuposto do Brasil como um país costeiro. Um país engajado na sua condição de costeiro. Um país extremamente integrado aos mecanismos internacionais de proteção do mar, que já fez o direito do mar avançar bastante. E hoje em dia propõe umas teses novas minoritárias e outras majoritárias, enquanto país fazer o direito do mar avançar. Esse é meu ponto de partida”, disse o professor da Escola de Guerra Naval, Rafael Zelesco Barretto ao abrir a palestra.
A ideia do encontro foi promover uma reflexão sobre a região, que faz parte do entorno estratégico nacional, sendo área prioritária para a segurança, defesa e economia nacionais. E discutir os impactos ambientais e geopolíticos das ameaças “neotradicionais” na região, como a pesca ilegal, a pirataria, o roubo armado de navios, entre outros.
A palestra A fronteira esquecida? soberania, integração e ameaças ambientais no Atlântico Sul pode ser assistida no canal da Universidade no Youtube.