21 de novembro de 2024
Na última quarta-feira (13.11), o curso de Biomedicina da UCP reuniu profissionais que atuam direta ou indiretamente com o atendimento à mulher vítima de violência para compartilhar seus conhecimentos e experiência no IV Simpósio Tendências em Ciência Forense da UCP que falou sobre investigação de feminicídios, apresentando o que há de mais atual na investigação desses crimes na perspectiva de gênero, especialmente feminicídios. O evento aconteceu no Auditório 3 do Campus Dom Cintra.
Realizado pelo quarto ano consecutivo, a proposta do evento – que é um PAE (Projetos e Atividades de Extensão) – é ser um espaço de discussão sobre Ciência Forense com toda a comunidade, mas especialmente com os alunos de graduação. Ele é idealizado pelo professor da disciplina, Rodrigo Grazinoli, que organiza o evento junto com os alunos da disciplina, desde a escolha do tema a ser debatido até a escolha dos palestrantes e realização do simpósio.
“O Simpósio foi uma experiência incrível e enriquecedora. Quando estávamos organizando, não tínhamos ideia da proporção que o evento tomaria. Toda a parte de organização foi um desafio, mas com a ajuda de todos, especialmente do professor Rodrigo, tudo ficou mais leve e tranquilo. Além disso, o tema escolhido contribuiu de maneira significativa para os alunos, tanto de forma reflexiva quanto na questão profissional”, comenta a estudante Nicoli Gomes Maria Rodrigues, do 8º período de Biomedicina, que integra o grupo de 10 alunos que organizaram o evento.
Para ela, foi de extrema relevância debater um tema tão delicado, mas tão necessário.
“Discutir o feminicídio, um tema tão sensível e urgente, com figuras e pessoas tão importantes nessa área, nos conectou com a realidade de muitas mulheres que muitas vezes desconhecemos. O evento também mostrou como a ciência forense pode ser uma ferramenta crucial nesses casos. O Simpósio e as discussões foram importantes não apenas por ampliar nosso conhecimento sobre o assunto, mas também por nos fazer entender como nosso trabalho e nossa profissão podem fazer a diferença na sociedade. Particularmente, ver e trocar experiências com mulheres tão influentes na investigação de feminicídios e na luta contra esse problema foi extremamente inspirador”, afirma a jovem.